


Estando preocupado ou não com a vida alheia, o processo de educação deve ser algo muito instigantes para os profissionias da área, as vezes sinto dó, só as vezes. Ainda me lembro de uma aula do terceiro colegial sobre justiça. Nesta aula a professora de Português apresentou um problema para a sala discutir, quer dizer apenas tentou, pois estimular alunos a pensar em uma sala preparatória para vestibular é quase impossível. Mas o problema era o seguinte:
1-Você tem um experimento de laboratório.
2-Você precisa de cobaias(ratos) que serão sacrificadas.
3-Você poderá intervir no experimento.
4-Você pode salvar a vida de uma cobaia.
5-O que você faz?
Então a professora começou a filosofar sobre a situação, falando que tomar qualquer decisão seria totalmente complexo. Afinal, se você salva a vida do primeiro rato, automaticamente você estará condenando a morte outra cobaia. E foi assim, apresentou o caso, discutiu um pouco e jogou a bola para os alunos/máquinas refletirem um pouco.
Foi quando minha vida mudou e eu entendi o que é justiça, ou, injustiça, sei lá. Um coleguinha de sala se manifesta, sim máquinas também pensam, e questiona a professora:
- Mas de que cor é a cobaia!?
3 comentários:
Podemos dizer que, majoritariamente, todo e qualquer método de educação/disciplina é anti-natural. Afinal, o que é a disciplina senão tornar comum e rotineiro ao indivíduo algo que naturalmente não o é? Conscientemente forçá-lo a abrir mão de hábitos inconscientes e moldá-lo de acordo com uma perspectiva de vida?
O ideal de justiça, e a relevância da cor da cobaia!, são deformações do carater das massas. Eu quero é mais que a cobra morda a mão do safado que tirar a refeição dela.
Muito bom! Muito bom!
É legal quando a pessoa joga o preconceito dela na nossa cara, né?
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