sexta-feira, 20 de junho de 2008

Hora de Acordar

Tenhos os brincos que não foram

Parar nas favelas como damas

Brancas de noite de excitação

Você não precisa se preocupar

Como o prego da cruz que te presenteia

Ninguém pleiteia por isso

Ela vai, ela vem. Como você

E alguém que sempre vai estar lá

Assim e assim sempre há de ser

Brinco dos jogos de marcos

Na vida de uma angustia que

Vira diversão sem perdedores

Dois tapinhas nas costas, dois tiro na madrugada.

Um corpo entorpecido

Pelo prazer da indiferença

Descubra o meu segredo, ainda

Tenho os brincos guardado

Como objeto amargo do desejo

Quem me dera sentisse culpa

Pela moral imoral que cria o

Animal ilegal da realidade

Brinco com você, enquanto ouço.

A decadência do homem. Canto

E manipulo as palavras para o santo

Apenas um roçar, sem alimentar

O peso da traição. De que adianta

Criar a ilusão se melhor ~e sacanear

Vingo, vendo, venerando. Mostrando

Para elas que mesmo sendo. Ainda

Estão querendo o mesmo de sempre

Trancada no banheiro, presa pelo

Paradoxo da ilusão criada pela

Realidade fantástica do mundo das damas

O veneno na boca da cobra não mata

A cobra ‘e o próprio veneno

Que ignora que a maçã ~e a semente

O brinco esta comigo

O cheiro e a mente estão em

Mim, como o veneno contamina a maçã

Você vai entender que ela sempre

Será sua. Enquanto se ser, tudo

Será seu, tudo ~e você

Deixa eu ser e crer na mentira

Que cada um de nos criamos

Para continuar a sonhar

Meu sonho ~e realidade, minha

Realidade ~e um sonho. De que adinata acreditar,

Se ainda não ~e hora de acordar


Um comentário:

Unknown disse...

o efeto esperado nao sera
aquele que aguarda.
o que acontece? acontece..., nao é
como um papel em branc que sai sujo
da natureza para depois encontrar sua pureza.
o homem é imundo.

palavras que se misturam a uma realidade, realidade intorpecente do ser.
hora de acordar,... me parece que ainda nao esta em tempo de sentir a luz de um amanha..