
Tenhos os brincos que não foram
Parar nas favelas como damas
Brancas de noite de excitação
Você não precisa se preocupar
Como o prego da cruz que te presenteia
Ninguém pleiteia por isso
Ela vai, ela vem. Como você
E alguém que sempre vai estar lá
Assim e assim sempre há de ser
Brinco dos jogos de marcos
Na vida de uma angustia que
Vira diversão sem perdedores
Dois tapinhas nas costas, dois tiro na madrugada.
Um corpo entorpecido
Pelo prazer da indiferença
Descubra o meu segredo, ainda
Tenho os brincos guardado
Como objeto amargo do desejo
Quem me dera sentisse culpa
Pela moral imoral que cria o
Animal ilegal da realidade
Brinco com você, enquanto ouço.
A decadência do homem. Canto
E manipulo as palavras para o santo
Apenas um roçar, sem alimentar
O peso da traição. De que adianta
Criar a ilusão se melhor ~e sacanear
Vingo, vendo, venerando. Mostrando
Para elas que mesmo sendo. Ainda
Estão querendo o mesmo de sempre
Trancada no banheiro, presa pelo
Paradoxo da ilusão criada pela
Realidade fantástica do mundo das damas
O veneno na boca da cobra não mata
A cobra ‘e o próprio veneno
Que ignora que a maçã ~e a semente
O brinco esta comigo
O cheiro e a mente estão em
Mim, como o veneno contamina a maçã
Você vai entender que ela sempre
Será sua. Enquanto se ser, tudo
Será seu, tudo ~e você
Deixa eu ser e crer na mentira
Que cada um de nos criamos
Para continuar a sonhar
Meu sonho ~e realidade, minha
Realidade ~e um sonho. De que adinata acreditar,
Se ainda não ~e hora de acordar
Um comentário:
o efeto esperado nao sera
aquele que aguarda.
o que acontece? acontece..., nao é
como um papel em branc que sai sujo
da natureza para depois encontrar sua pureza.
o homem é imundo.
palavras que se misturam a uma realidade, realidade intorpecente do ser.
hora de acordar,... me parece que ainda nao esta em tempo de sentir a luz de um amanha..
Postar um comentário