


Eu só quero ser cowboy psicodélico, andar pelas ruas da cidade, explorar a propriedade. Não tenho fazenda e não sou herdeiro. Só queria ser fazendeiro psicotrópico.
Rock rural é para marginal que não sabe distinguir que o mal da sociedade esta na cidade de quem anda sem ter piedade do animal alienado de botas. A procura de identidade, fugindo da verdade.
Você não é herdeiro, seu berço de madeira não tem titulo de cidadão honorário. Quem calça botas não percebe que na suas costas vive um cowboy psicodélico as suas custas.
Sua ação é revolução, sua vida movida por falsa sensação de glória e poder, de quem faz paródia de um querer sem perceber que o peão é você.
Senhor de engenho você não é, a floresta de concreto e aço lhe pertence, o castelo quem construiu foi seu pai, que não sabe quem é racional e acredita no velho evangelho.
Zappa, Jaco, Jimi e John. A decadência do império da América do norte abre espaço para a revolução ultrapassada da América latrina de Gino, Marrone, Hudson e Sorocaba.
Cultura popular para um povo de celular. Raízes desvirtuadas pelo crediário das Casas Bahia. Vendo a atitude de uma geração da mesada.
A terra herdada desconstruindo as estruturas atacadas. A revolução nunca foi social, embora individual, quem quer ser igual não se ligou que todo animal deixou de ser racional.
O cowboy psicodélico constrói o discurso progressista, comunista, parasita. No universo dos otários o máximo a se esperar é saber que eu não quero ganhar.
Um comentário:
Você devia estar na caçamba!
Hehhehheh
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