"No individualismo contemporâneo, a impessoalidade converteu-se em indiferença e os elos afetivos da intimidade foram cercados de medo, reserva, reticência e desejo de autoproteção. Pouco a pouco, desaprendemos a gostar de "gente". Entre quatro paredes ou no anonimato das ruas, o semelhante não é mais o próximo-solidário; é o inimigo que traz intranquilidade, dor ou sofrimento. Conhecer alguém; aproximar-se de alguém; relacionar-se intimamente com alguém passou a ser uma tarefa cansativa. Tudo é motivo de conflito, desconfiança, incerteza e perplexidade. Ninguém satisfaz a ninguém."
A devoração da esperança no próximo [1]
O esvaziamento da vida pública é a contraface da queda da vida privada. Por falta de motivação, as elites desistiram de combater a violência
Jurandir Freire Costa
[1] Jornal folha de São Paulo, Caderno MAIS!, domingo, 22 de setembro de 1996, p. 5-8
Um comentário:
Obrigado!
Adicinei seu link tbm...
Abração
Acorda Londrina
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