Mal eles imaginaram o que esperaria para vocês. Porque 1969 foi um ano estranho, bem estranho. Nem tanto pelo tempo, mas pela oportunidade de poder fazer um jogo lógico de datas marcantes e a necessidade de encontrar assuntos de interesse público, saca?
Quarenta anos de paz, amor e um monte de cabeludos e tals. Para quem é a da geração Y – as mimadinhas da Xuxa e ou nerdzinhos do Castelo-Rá-Tim-Bum – falar em Woodstock é como saber que o Homem foi a lua. Diria um deles: Legal, e ai?
Estamos consciente do que acontece no presente, não porque eu sou de esquerda ou de direita, mas porque ninguém de nós sabe realmente o que acontece. Nós mesmos falaremos sobre nós mesmo, não era isso o que defendiam?
O tempo é inevitável, estamos em 2009. Celebrações e comemorações são apenas fugas para não admitir a própria angústia que sentem por ter uma vida desinteressante e patética. Fomos iludidos como vocês.
A geração Y não tem culpas, todas foram compradas. Não têm responsabilidade e comprometimento, entretanto bom-senso. Esse ano tem sido um ano estranho, tão estranho quanto 69. Aliás, vocês confiariam em alguém depois de 69?
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