segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ai Se Sesse, mas não se repetisse


se eu tivesse dissedo aquilo tudo, esperasse
eu uma resposta interessante.

Ora de idéias repetidas, ora de atitudes resgatadas,
ora de indivíduos dilacerados pela mentira.

Assim se fosse, se parecesse, se sesse e se, talvez, interessasse.
Talvez, eu ligasse, mesmo se não importasse
Mas há quem carece e merece-sê.

Se no futuro do pretérito do indicativo eu me apaixonasse,
lembraria de tudo o que sonhasse
o que hoje eu sei novamente.

Quiçá se eu fosse nordestino, quiçá se eu fosse americano,
quiça se eu quisesse ser
Cangaceiro de metrópole.

E ainda que eu moprasse pertinho de você,
poderia eu, ainda sim, que não viesse
a ver você.

Ai, se eu tivesse que querer e
queresse alguma coisa. Precisaria eu
que crêsse mais na gente.

Mesmo se eu lhe dissesse que aparecesse
não importa e que sesse é mais importante,
de nada iria de adiantar.

Se sem querer eu passase a crêsse,
porque é que eu permanecesse calado?
Se se quisesse não ser o que sesse deixaria
simplesmente de sê-lo.

Saca é que sesse não diz hora
alguma para quem ora por melhora
de quem não vê a hora de um dia sêsse
a própria glória.

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