
Foda é que tinha um maluco que também não conseguiu, ele chegou antes da gente e além de não conseguir entrar, pois o local estava cheio, portava um gorro do botafogo e chinelos havaianas. Voltou a pé para algum lugar que algumas meninas que também não entraram recomenderam enquanto adentravam um taxi.
Eu sei que ele voltou a pé porque depois eu e meu amigo encontramos ele do outro lado do vale da Humáita na fente do Estação Café Brasil, estavamos devidamente motorizados e não portavamos gorros nem chinelos.
Ficamos mais de duas horas conversando sobre Paintball e de como aquilo tudo era muito engraçado, nesse período de tempo aconteceram coisas estranhas também. Primeiro pensamos em entrar no bar, mas como estava muito vazio (saca a contradição!?), ficamos discutindo o prazer de fuzilar um molequinhu de 11 anos e uma menina de 14 anos com "marcadores"( denominação que usam para as armas de gás comprimido) de tinta guache.
Fato é, que enquanto discutiamos sobre os instintos animalescos e destrututivos dos Homens, assistiamos uma *procissão descendo pela encosta da Humaitá e lotando o bar (de novo!). É, pareciam ser de algum congresso ou algo do gênero. Se fosse no tempo da ditadura já estariam levando cacetada da cavalaria, bando de maconheiros!
Mas quando tudo parecia estar perdido, eis que surge um casal de amigos do amigo meu e mais um amigo do amigo o amigo meu e se juntam com nós em nossa reunião urbana. Tudo muito tranquilo, daqueles papos sem graça com graça mas de graça a beira da rua. Conversa vem, conversa vai, e começamos a descrever tudo o que já tinhamos passado. Desde a ida frustrada até o Valeco à nossas aventuras no Paintball fuzilando criancinhas...
Foi quando a amiga do amigo que chegou com meu outro amigo acompanhado do amigo comentou sobre a noite inacabda que nem havia começado:
- Ah ! Eu bem que ouvi mesmo que iria ter alguma coisa de "exposição de móveis" lá no valentino.
Um comentário:
essa amiga ! nossa...
o bom que ela entente!
hilaaaaaaaaario! uaehauehaheuhe.
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